sábado, 20 de dezembro de 2008

Não quero ver Irene nunca mais

Francisco Estêvão 




Não quero ver Irene nunca mais...

Irene tem, por profissão, talvez por vício,

Ofertar amor aos homens junto ao cais 

E receber, de uns e outros, gordos bônus... 

Eu a amei, não obstante isso, 

Sem nenhum compromisso, 

nenhum ônus.

E vi, no riso fácil de Irene

E no jeito que ela tem de envolver a gente,

O amor que busquei tanto, inutilmente... 

Foi tudo uma ilusão... uma aventura finda!

Pensava que ela fosse diferente,

Mas vi Irene nos braços de um rapaz!

Não quero ver Irene nunca mais...

Ou será que quero vê-la ainda!?

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